Dia trinta, número doze. Ainda me lembro dos cheiros, gostos e texturas. Das dores e prazeres do castelo que construí com meus pés no chão e meus sonhos em suas mãos. Como diria o Rei Roberto Carlos: foram tantas emoções. Emoções, algo que ainda me resta. Que me tiram um fôlego sofrido, desapegado e contido. Fôlego que pouco permaneceu intacto.
E se eu parar para pensar chego a conclusão de que você ainda permanece nele, e em cada sensação que percorre meu corpo. Permanece naquela música, naquele sábado a tarde no carro, em cada risada e em cada milímetro de meu pensamento que teima em aparecer antes de dormir. Todas as noites.
E o que eu mais receio é que seja sempre assim, pois muito se passou e nada mudou. Mas continuo andando, não sei pra onde, nem por quê. Pois sem você na cidade tudo que tem lá também sumiu.
Sinto sua falta.
0 comentários:
Postar um comentário