domingo, 23 de janeiro de 2011

Should I? Could I?

Clichê demais dizer que me sinto relativamente perdida nesse meu velho mundo. Sentindo que simplesmente recaí a uma vida qual não me cabe mais. Como um velho disco riscado que não segue seu curso natural e deixa sua melodia fluir. Mas seria mesmo tão errado sentir essa felicidade com uma vida que deveria ter deixado a muito tempo? Se você souber a resposta, por favor, me indique se prossigo no caminho certo. Aquele que me leva sempre a essa mesma estrada de árvores singulares. Pois como já havia dito antes; estou perdida. E estou cansada de me sentir assim.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

December, could you come back?

Um mês. Tenho a impressão de ser um tempo absurdo. Mas não passam de 30 dias. 30 dias desde os melhores. 30 dias desde que me despedi. Desde que te conheci. Partir de então minha vida de nada mudou, mas de muito restou. Restou aquela saudade dos tempos de escola. As lembranças daquele sábado a noite. Restou preocupações com os próximos quatro anos. Um começo, recomeço. Com pessoas inesperadas, ou já pensadas. Sentimentos. Medos desatualizados. Para muitos não é um tempo sequer significativo. Mas para mim foi o bastante para novas escolhas e velhas saudades. Um mês.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

... and makes things better .

Era noite e todas as músicas suaves, que teimavam em não sair da minha cabeça, simplesmente me causavam repulsa. Eu queria algo forte, forte o suficiente para fazer meu corpo pulsar de uma forma diferente. Diferente o suficiente para me trazer o desconhecido novamente. Desconhecido a ele. Pois eu não queria simples notas. Não queria carícias. Não queria lembranças. Eu conhecia muito bem todas essas tolices. Eu repudiava todas essas tolices. E enquanto a noite fugia pelos meus dedos, pela primeira vez em meses, eu soube o que fazer e a quem recorrer. Hoje uma simples palavra me faz lembrar todos esses sentimentos. Pois dessa simples palavra fez-se música. Todo o antídoto que eu precisava. Todo o antídoto que me deu muito mais do que eu precisava. Antídoto que fez meu mundo nostálgico voltar a realidade. Ela trouxe a velha essência para um novo corpo cansado. Cansado de todas essas futilidades, sem fundamento, de um mundo que pouco sabe o que faz. E veja bem, em nenhum momento citei meu conhecimento a respeito da vida, pois esse, se não fosse inexistente, seria simplesmente nulo. E, por isso, quem vê não sabe, mas sente. Sente junto comigo, com um milhão de outras pessoas, sozinho e até com um velho amor. Sente que a música nada mais é que alma em formato .MP3.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Divagações de uma segunda feira cedo.

Já me decepcionei o suficiente com as pessoas pra me importar com o que elas pensam ou não sobre o que sobra de minha vida.


Muitos pensamentos, poucos aproveitáveis. Muito sono, pouco tempo. Muito o que fazer, mas nunca sabemos lidar. E, sem saber, é dessa maneira que lidamos. Sem querer, dessa maneira seguimos. Sem esperar, dessa maneira nos encontramos. Dessa maneira sou eu. A rainha do clichê. Sem tirar nem pôr. A garota real. De pés no chão e cabeça na lua. Pois assim sou feliz. Esse é o velho jeito que eu vivo. E mesmo sem continuar sabendo como, vou seguindo. Pois quando menos se espera, o coração refeito esta.

Até a próxima.