sábado, 28 de abril de 2012

her trembling fingers.

É tanta coisa dita e nenhum movimento, nenhum desprendimento. Vou morrer de guardar momentos como este. É se sentir culpada por tudo. Pedir desculpas por tudo. Porque ninguém precisa falar, eu sei que sou a menina problema, to cansada de ser ela.

obs:
Obgd the honey trees, LOTR e Alexandre por tornar meus dias mais etéreos, leves, vivíveis. Porque nem tudo é só tristeza. <3

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Oh, I could sail the world.

Diazinhos parados acabam não ajudando muito, caraminholas demais na cabeça. Então sai hoje pra caminhar (que acabou virando um passeio com muito vento e the honey trees <3) e me vi super tendo certeza de que preciso fazer alguma coisa da minha vida, e não digo nem filosoficamente. Passo tanto tempo pensando o quão sou aleatória, perdida e deslocada que nem me sobra tempo pra tentar procurar algo que eu faça parte.
Então decidi evoluir minha lista de afazeres semanais (zerei a vida metódica, pode falar) para algo mais sério e maior, com comprometimentos maiores. Um esporte, um hábito, uma coisa pra me integrar.
Qualquer coisa.
Só quero fazer parte de alguma coisa, de alguém.

sábado, 21 de abril de 2012

But I won't follow you into the rabbit hole

E quanto tempo eu não apareço aqui, nem lembrava do meu ultimo post até entrar agora. Não vou ser linda e falar que muita coisa mudou, porque não, não mudou. Se mudou foi uma falta a mais de um ombro amigo, uma culpa a mais de não poder ajudar o mundo, ou poder ter ajudado apenas o meu mundo, ou só aquele mundo.
Parece que toda aquela crise pré-adolescente de 'ninguém-me-entende' e 'ninguém-me-ama' veio tudo agora, o que torna tudo mais amargo. Vem com um gostinho de 'cresce, Sofia!'. E nem entender de onde tudo isso vem eu consigo, então como faria alguém entender?
Não sei se ando colocando todas as soluções em uma coisa só, se ando sentindo falta de coisas que não vão voltar, me deixando presa nesse momento, se é só receio, se é só o ser sozinha, mesmo o ser sozinha nunca tendo me atrapalhado antes.
E aí vem o medo de te trazer de novo pro meu mundinho problemático, de te deixar mal por chorar feito boba as 2h da manhã só por estar triste sem motivo. Vem aquela vontade de te perder só pra não te fazer parte disso. Ou tentar ser uma pessoa nova quando to contigo, e então cada perda de controle dói. Cada mal humor sufoca. Cada reclamação lateja. E eu sei que tenho que te deixar ir.
Mas como fazer isso se eu só me sinto em casa quando to com você?

Sinto falta de como aquele show de sexta pareceu simples e colorido. Sinto falta de mim.