sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Dream catch me when I fall

Que seja como tenha que ser, 2012. To te aceitando de braços abertos. Se for ruim, será por aprendizado. Se for bom, será por recompensa. Que assim, como para uma nova vida precisamos de novas palavras, para um novo ano precisamos de novas metas.
Que eu tenha força, que eu sempre agradeça, que novos obstáculos sejam postos para me trazer mais paciência. Que eu avance e não me prenda a coisas passadas. Que eu nem olhe pra trás. Que piedade não me venha e coragem não me falte.

E por favor, 2012. Que no seu fim, eu não faça um texto tão piegas e carente de apoio igual a esse.
Me vem na cabeça tantas coisas pra escrever. Tantas coisas se passaram, mudaram. E não sei por que vem você na minha cabeça me falando pra agradecer sempre, principalmente nos momentos ruins. E só agora fui ver que deveria ter te agradecido por ter me falado isso tantas vezes.
Quando as coisas se perdem dessa maneira, como aconteceu no ultimo ano, você percebe que o ressentimento que você guardou a tanto tempo não tem mais fundamento. Talvez o erro tenha sido eu, ou você mesmo, como sempre achei. De ambos. Ou do destino. Só sei que aconteceu o que tinha que acontecer, e com isso, eu amadureci em algumas coisas, deveria ter amadurecido mais em outras, talvez o suficiente pra ter te agradecido.

Pensei que nunca diria isso, mas obrigada. Por ter sido o que foi, e apenas isso.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Eu só queria ter a certeza de estar fazendo a coisa certa uma vez.
Eu só queria parar de me sentir culpada por tudo.
Você me deu, me deu a paz
e fez de mim um sonho
um sonho a mais
Você partiu o sonho em dois
e fez do amor
tudo um sonho de nós
E eu que não queria mentir
passei então a sorrir do seu lado
e eu que sempre quis te seguir
criei meu mundo, meu mundo ao teu lado

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

e magicamente estou com 19 anos.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

É estranho, mas as coisas boas e os dias agradáveis são narrados depressa, e não há muito que ouvir sobre eles, enquanto as coisas desconfortáveis, palpitantes e até mesmo horríveis podem dar uma boa história e levar um bom tempo para contar.

O Hobbit. Tolkien, J.R.R


e é isso que tem acontecido.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Eu sou uma das pessoas mais metódicas do mundo. No meu quarto existe uma caixa para cada tipo de coisa que nele habita, e olha, são muitas. Mas a bagunça me domina fácil quando tenho preguiça e to mal humorada. Tudo fica um caos até que eu tenho alguma crise pcsico-alucinógena-ansiosa que me faz pensar que arrumando meu quarto eu arrumo minha vida junto, que tudo vai ficar mais fácil de lidar estando no lugar. Que cada par de sapato dentro da caixa certa é uma falta de ar a menos na minha vida. Nem preciso falar que isso não acontece. E a maior prova é: meu quarto nunca esteve tão limpo e organizado, e bem, aqui estou eu, né?

Quem dera se minha teoria funcionasse.

domingo, 30 de outubro de 2011

Hoje ouvi Cidadão Quem, coisa que não fazia a uns três ou quatro anos.
Me peguei sorrindo. Só assim. Sorrindo. Só rindo.
Sensação boa de 'consegui'.
Consegui viver.
Sentir.



O amor é maior que tudo, do que todos, até a dor se vai.
(e hoje eu sei)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Essa semana toda eu passei aérea, algo me incomodava e eu não sabia o que era. Uma angústia, vontade de me esconder. Medo daqueles de quando você levanta durante a noite mas volta correndo pra cama por estar escuro, a hora em que sua casa estava desconhecida.
Quinta feira, ontem pra ser mais exata, não foi diferente, mas não dava mais pra adiar uma coisa e então fui. Me vesti de forma automática e fui. Bati perna, andei, andei, andei. Eu tinha que comprar algo mas não tinha vontade. Tudo era nhé. Tudo eu via sem enxergar. Me perdia, dava voltas sem saber onde queria ir. Não achava rostos, não sentia as pessoas, o ar e o calor eram meus únicos companheiros.
Mas vi uma velhinha. Ela saia do Ricoy cheia de sacolas e fazendo um esforço absoluto. Por um momento eu parei, eu vacilei. Não sabia o que fazer mas tinha que ser feito. Vacilei. Só então percebi que eu tinha que ajuda-la, eu precisava, era isso. Eu tinha que fazer isso. Mas quando me virei ela já havia sumido.
Me senti pequena. Continuei andando. O ar me faltou, a garganta fechou. E era isso, eu tinha que ajudar, eu tinha que fazer. Eu tinha que parar de vacilar. Mas vi tarde demais. Somente assim percebi.
Eu negligenciei parte da minha vida durante dois anos alegando falta de tempo, estresse, vestibulares, problemas. Eu tinha que parar de vacilar, tinha que saber, que sentir. Agora que descobri que eu havia de ter feito naquela hora, ou tudo desapareceria. E desapareceu. Então passei de cansada pra perdida.

Quando serei plena?

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ela continuou sem força nos seus braços. Hoje de tarde alguma coisa tranqüila se rebentara, e na casa toda havia um tom humorístico, triste. É hora de dormir, disse ele, é tarde. Num gesto que não era seu, mas que pareceu natural, segurou a mão da mulher, levando-a consigo sem olhar para trás, afastando-a do perigo de viver.


Estou a um cego mascando chicletes de distância da Ana.

domingo, 16 de outubro de 2011

Além do que se vê.

Sempre aprendi a não sofrer por antecipação, mas se já há sofrer não tem o que antecipar. Essa semana vai ser fodida, sinto o desespero na ponta da língua e o amargo no fundo da garganta. Aquela coisinha que você passou o ano guardando e que agora é hora de tudo sair. Começou como uma pinta e agora virou um tumor. Que eu aprenda a usar a calma que adquiri. Que eu calme o aprender que eu usei. Pois o último gole do veneno é sempre o pior. Já era hora.
Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
Que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
Que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
E agora está de bem

Tudo ta lindo demais, mas isso também passa.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Truth is nothing. What you believe to be true is everything.

domingo, 9 de outubro de 2011

Acho que ninguém pode imaginar como me senti pequena depois de ver isso e pensar que não posso fazer nada pra ajuda, ninguém pode. Somente eles. Dói.


" A minha realidade não me permite sonhar" - Faraj (palestino)

" Não posso viver 24 horas pensando nas injustiças" - Daniel (israelita)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sabe, hoje a tia de um professor que eu gosto muito faleceu e ele passou a aula conversando com a gente a respeito da vida e tudo mais. Ele disse que, mesmo sendo budista, tinha uma coisa universal na fé dele, que poderia passar pra gente, e que só saberíamos a força disso quando chegássemos na idade dele. Foi bem pesado, e como ando suscetível a choros acabei fazendo isso. Chorei. Mas chorei porque me lembrei de você quando ele disse para não dormir, nunca, brigada com ninguém que você ama. E assim, lembrei de você. A primeira pessoa que me veio a cabeça foi.. você.
Engraçado como, desde que eu era pequena, a gente briga e fica séculos sem se falar. Nossas mães sempre diziam que eramos muito parecidas, até na bagunça. Já fizemos planos de morar juntas, nunca casar, faculdade, filhos. Já fizemos cabanas, brincamos de casinha, decoramos meu aniversário. Sempre odiei seus namorados. Sempre destruí suas coisas. E eu lembrei de você.
Queria pedir desculpas mesmo sem porque, mesmo sem dever. Queria conversar com você e dividir a vida que foi pra tão longe daquilo que a gente planejou. Querendo, ou não, você foi minha primeira melhor amiga e acho que sempre te verei dessa forma. Mas lembrei de você.
Gostaria de dançar xuxa com você de novo, contar do meu cursinho no objetivo, ouvir as histórias do seu cursinho no etapa. Porque de uma forma muito errada a gente se entende. Por isso lembrei de você.
Minha vontade hoje era essa. Te pedir desculpas. Ouvir sobre sua vida e sua risada. E te contar que hoje eu lembrei de você.

Eu sinto sua falta. Demais.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

tudo vai ficar bem.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Não sei como começar isso, posso dizer que to cansada, to perdida, pressionada, mas nada vai adiantar. Não tenho mais ânimo pra chorar e o sono não me faz nem dormir. É como ficar desesperada mas sem forças. Meu grande sonho é não ter mais sentimento. Meu grande sentimento é contra sonhos. Estou paradoxalmente contraditória. Estou perdida.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sabe saber que sempre terá um fazer pra cometer?
Sabe se cansar só de pensar em cansar?
Sabe o que não saber mais o que saber?
Sabe?



Espero que não.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A breeding ground for hate but...

Eu sei que to fazendo certo, to no caminho certo. Sei que no final tudo se estabiliza. Vai valer a pena, só não posso me esquecer disso. Só não me deixe esquecer isso.


domingo, 28 de agosto de 2011

- Pode um homem continuar a ser valente se tiver medo? - ouviu sua voz dizer, uma voz pequena e distante.
E a voz de seu pai lhe respondeu.
- Essa é a única maneira de um homem ser valente.

A guerra dos tronos - George R. R. Martin.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A vida não é muito fácil,
Eu preciso é respirar e contar até infinito.
Eu me esforço para aprender a viver.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011



"E se for para voltar, faça questão de ver o que não viu."

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Passei por muita coisa na vida e agora penso que encontrei o que é necessário para a felicidade. Uma vida tranquila e isolada no campo, com a possibilidade de ser útil à gente para quem é fácil fazer o bem e que não está acostumada que o façam. depois descanso, natureza, livros, música, amor pelo próximo - essa é a minha ideia de felicidade. E depois, no topo de tudo isso, você como companheira, e filhos talvez - o que mais pode o coração de um homem desejar?

Felicidade Familia, de Tolstoi. Reescrita em Na natureza Selvagem.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"É fácil, quando se é jovem, acreditar que aquilo que desejamos é nada mais que aquilo que merecemo, supor que, se queremos muito alguma coisa, é nosso direito divino tê-la."

Na natureza selvagem, Jon Krakauer. P164. C15.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quero continuar vivendo de minhas próprias forças. E não perder um dia, uma noite sequer, com algo em que não acredite. Hoje me encontro à parte dos homens, mais perto da vida. Hoje não tenho pressa, que descobri o tempo, hoje posso sonhar ou não ser, que tenho à volta o universo, e sei que ninguém me inveja. Hoje sou o que ninguém quer ser.

A seta de Verena, de Polegatto; Perce. Pg. 193.
Não esquecer:

- Pereira shop: revelação do filme.
- Brechó: livros de biologia, química e física.
- Biblioteca: resumo das obras biju.
- Kalunga: presente do papai
- Crisparks: Caixa porta joias pra mamãe.

Resumo de sábado: ficar pobre.
Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros angúrios, premonições.

Começou o semestre mais longo da minha vida. Esperando que seja o unico, filho de mãe solteira e, além de tudo, estéril. Esperando que eu sobreviva. Que você sobreviva. Que nós também sobrevivamos. Que tudo dê certo e eu siga em frente, acima disso, que eu siga em frente no caminho correto. Sendo o que eu quero, ou não.

C'mon vtb, i'll kick your butt!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

E aí que você ta assistindo uma TV marota e começa a tocar a música da sua fossa do ano passado. A música é linda. A Lee Ann Womack é mais ainda. Porque né, ela escreveu especialmente pra mim aquela letra. Mas minha cara de about:blank veio ao ver o quão errado era o motivo. E é meio chato sofrer pelo motivo errado. Arrastar o cu no asfalto a toa NUNCA é divertido. Então melhor não arriscar. Acho que é daí que vem aquela preguiça toda vez que me dá uma vontade extrema de fazer aloca-do-cu e sair matando todo mundo, e alegar insanidade mental.

É só isso que impede. A preguiça de ser louca.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

É um misto de saudades com insegurança. Uma vontade de te ter agora mas um medo de não poder.
Eu tenho que parar de ser imediatista. Eu tenho que começar a te merecer.

sábado, 16 de julho de 2011

- Tudo bem?

- [não, minha cabeça doi, meu mundo gira, sinto partindo lugares que nem existem, há a falta de ar, o medo de te perder, a insegurança, as preocupações. O mundo ta desabando e eu não to sabendo lidar. A verdade é que tudo que eu queria era dormir até o 'felizes para sempre'. Mas não tenho forças nem pra isso.] Tudo indo, eae?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Brigar prá quê se é sem querer?
Quem é que vai nos proteger?
Será que vamos ter que responder
Pelos erros a mais, eu e você?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Janeiro: O príncipe - Maquiavel
Fevereiro: Quincas Borba - Machado de Assis
Março: Dom Casmurro - Machado de Assis
Abril: Iracema - José de Alencar
Maio: O auto da barca do inferno - Gil Vicente
Junho: O lobo da Estepe - Hermann Hesse
Julho: A seta de Verena - Perce Polegatto

Em Agosto tenho que voltar pra rota livretos-de-vestibular. Vamos ver se consigo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eu já pensei em mudar de blog, criar um tumblr, um wordpress. Mas né, é pouco url para muito blog meu. Acontece que essa page já urra de tanto mimimi nhé nhé nhé whiskas sache. Pois minha vida anda um eterno pão-com-lado-da-manteiga-caindo-no-chão e sobre o que mais eu poderia escrever? Acontece que toda essa introspecção é pra ver que mudar o url da minha vida não adianta. Eu sempre volto pra programação normal.


Programação de Domingo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

É você.
Sempre será você.


sábado, 2 de julho de 2011

Whoa, come on and kick me

Como se eu quisesse gritar mas não houvesse palavras o suficiente.
Como se eu quisesse gritar mas não houvesse palavras.
Como se eu quisesse gritar mas não houvesse.
Como se eu quisesse gritar mas não.
Como se eu quisesse gritar.

Eu só quero gritar.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Muitas vezes pensamos que tudo está sob controle. Que estamos a salvo e imunes. Só então é que as coisas de fato acontecem.

A seta de Verena de Perce Polegatto.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Queria poder dizer, poder olhar, poder te mostrar. Te fazer ver o lado daí enquanto estou do lado de cá.
Queria poder te fazer entender, poder me mostrar. Que aquilo que você tem com o tempo se multiplicará.
Pois eu não somente sinto, mas também sei, que quando esse tempo chegar eu estarei ao seu lado, afagando meu gato, naquela nossa velha cadeira de balanço, te dizendo que eu te disse, eu avisei, sempre acreditei.


Acreditei em você.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A vida é toda assim, meu filho, e temos de deixá-la ser assim, e se não formos idiotas devemos rir-nos dela. Pessoas do seu nível não devem criticar o rádio ou a vida. Aprenda primeiro a ouvir! Aprenda a levar a sério o que merece ser levado à sério, e a rir de tudo o mais!
O lobo da estepe de Hermann Hesse.


Ultima quote do "O lobo da estepe" aqui. Agora aparecerá bastante do "A seta de Verena".

Ou não.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Espécie: Vestibulandus desesperatus.
Características: Olheiras, fadigado, sofre de ansiedade e estresse.
Alimentação: Barras de cereal e café, MUITO café.

Essa sou eu, criando um projeto de lei que proíba mortes, nascimentos, doenças na família e catástrofes naturais para os vestibulandos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

E o troféu mimimi vai para...

Vamos fazer a cerimonia. Peguem o tapete vermelho, chamem os paparazzi. Achei a vencedora do premio mais bem quisto do ano. Prêmio do qual todos pensam que você deseja tanto quanto eles. Prêmio invejado.
Mas será que ela ficaria mais feliz com o título de infelicidade mundial?

Acho que não.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

É muita falta mas pouco tempo. Só queria um pouco mais, só queria a vida inteira. Só queria uma noite, seus braços, a respiração. Queria o pra sempre. Mas pra sempre parece sempre pouco quando estou com você. Queria o junto. Mas o junto não parece junto o bastante para mim.

O amor, definitivamente, tem mudado meu jeito
O amor me mostrou me à mim.
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
Sou uma gota d'água,
sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não te entendem,
Mas você não entende seus pais.
Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?

Legião urbana - me fazendo entender o mundo desde Março de 1992.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Eu quero ser mais que um simples problema, dilema.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

"Nem mesmo com o suicídio, pobre Lobo da Estepe, te livrarás realmente das dificuldades; tens de percorrer o caminho mais largo, mais penoso e mais difícil da humana encarnação. Frequentemente terás de multiplicar a tua multiplicidade, complicar anda mais a tua complexidade. Em vez de reduzir o teu mundo, de simplificar a tua alma, terás de recolher cada vez mais mundo, de recolher no futuro o mundo inteiro na tua alma dolorosamente dilatada, para chegar talvez algum dia ao fim, ao descanso."

O lobo da estepe. Hermann Hesse.
Cheguei a conclusão que gosto de mim demais pra ficar fazendo socialzinha nessa vida.
Não nasci pra conversa de banheiro, muito menos pra ouvi a alheia; Não fui feita com o intuíto de fazer amizades facilmente. Aliás, quando desci Deus me deu um intensivão e me ensinou que quanto mais fácil as amizades vem, mais rápido elas vão. Então sempre impus um certo custo psicológico a toda pessoa que se aproxima de mim.
Mas sabe a grande verdade? A verdade é que me vi sem ninguém, e pode até fazer cara feia, mas eu gostei.
Depois de tanta dependência à pessoas que cagavam baldes aqui estou eu... viva. Não me importando de ser a unica sentada sozinha em meio a 5milhões de casais, não me importando de ignorar investidas sociais da colega do lado. Só não me importando. Não preciso dar explicações da cara inchada, rir por dó, fingir que ouvi. Essa sou eu não me importando. Essa sou eu sendo eu.

To tentando, juro que to.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

À margem do shopping santa ursula eu sentei e chorei.

Semana passada o cara que entrega folheto no centro perguntou porque estava triste. Hoje até uma senhorinha me abraçou. Tudo que eu queria era perguntar se ela tinha um celular. Até me lembrar que minha vó chama celular de telefoninho. Desisti.
Uma dignidade? Fiz baliza com sucesso no centro da cidade as 18h.

Agora licença, que vou usar meu livre arbítrio e jogar Diablo.
Só Deus pode me julgar num mês desse.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romances dizem o mesmo. Enganam-se ambos.
O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre
com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amar muito, como a segunda o que é voar para longe.
Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu amor.

(Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição.)

não, não é o fim, dure o tempo que você gostar de mim
entre o não e o sim, só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim
Nunca se esconda assim
eu não vou saber te falar, te explicar que eu também me assusto muito
você nunca vê que eu sou só um menino destes tais
que pensam demais


Tudo dói. TUDO. :(
Maldita rotina, malditas aulas de baliza, maldita falta que você faz nos meus dias.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cabe essa oração.

Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa

Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois

Banda mais relaxante da cidade. Isso sim.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dêixis Anafórica.

A escuridão toma conta de mim e tudo que consigo ver é o raio do luar entrando por uma fresta distante. Tento me aproximar mas tudo dói. Dói uma dor ardida, mas ao mesmo tempo, me anestesia. Não consigo me mover e nem sentir, mas é doloroso. Com um tempo impreciso, me encontro nesse paradoxo de sensações inconstante. E o unico desejo que me possui é o de alcançar o luar para simplesmente ver o pronome que a muito me esqueci. Pronome que de nada é possessivo. Pronome singular. Pronome eu.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Gnose.

Sempre tive medo de mudanças. Eu escrevi muitas palavras, várias linhas, porções de letras, para chegar a essa conclusão patética. Eu continuo com medo de mudanças. Pensei um final de semana inteiro pra chegar a esse insight. Não quero mais mudanças. Passaram milhares de saudades e caíram cabelos já perdidos para, somente assim, eu perceber. Eu já cansei das mudanças. E é por isso que consigo ver com mais clareza que esse pode ser um futuro fim da linha. Fim das mudanças que temo.

Parem o mundo, quero descer e ve lo girar, só para ver suas cores sem mim. Você poderia esperar minha volta?

sábado, 14 de maio de 2011

Do latim possessivus.

E quando dá aquele aperto. Aquela vontade. O desejo? E quando vem o querer, mas não qualquer querer. Um querer imediatista e prepotente. É isso ou nada. Como se tudo que pudesse matar minha sede é a sua presença. Como se tudo que pudesse matar minha fome é a sua alma. Quero, quero agora e pronto. Possessiva e absolutista. Te quero aqui, pra mim e mais ninguém. Querer tolo que vem do mais cruel medo. O medo de ter esse querer e não ver possibilidades. Ter esse querer mas não ter esse poder. Medo de perder o que penso possuir, mas pouco me pertence.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

(...)But if we're really honest with ourselves, our plans usually don't work out as we had hoped. So instead of asking our young people "What are you plans? What do you plan to do with your life?" maybe we should tell them this: Plan to be surprised.


terça-feira, 10 de maio de 2011

5:20

"Quando você quer mais do que tem
Você pensa que precisa.
E quando você pensa mais do que você quer
Seus pensamentos começam a sangrar.
Acho que preciso encontrar um lugar maior
Pois quando você tem mais do que imagina,
Você precisa de mais espaço.(...)
Tem aqueles achando, mais ou menos, que menos é mais
Mas se menos é mais, como você mantém um placar?
Quer dizer que pra cada ponto que faz, seu nível cai
É como começar do topo
Você não pode fazer isso."



Primeiro dia de direção, primeiro rolo da Diana Mini revelado. Coisas, realmente, muito boas pra um texto medíocre que pouco se diz. Então fica uma música linda, com uma pessoa linda em uma foto nem tão linda assim.

Foto por Sofia Morais, com uma Diana Mini.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

e venha ver o sol nascer.

Faça tudo o que quiser
Você não tem certeza se vai cair
Um belo dia tudo acabará
E o que você vai guardar?
Nada! Nada!

terça-feira, 3 de maio de 2011

the world just chewed her up.

Não entendo essa coisa de sentimentos, tudo sempre pareceu confuso e vago demais pra minha cabeça errante pensar. Na maior sinceridade, te digo que tinha a maior preguiça desse negócio de sentir. Amizades eram afastadas, amores por necessidades. Tudo trabalhoso demais pra mim. Acontece que, como você, eu mudei e nem vi acontecer. E Podem até me dizer que se eu quisesse mesmo poderia continuar com minha falta de sentimentalismo vindo da novela das seis. Será? Não acredito plenamente. Sempre pareceu tolo demais aquele que diz ter pleno controle no que sente. Nada é controlável, nem você mesmo. Minha falta de sensatez foi apenas uma fatalidade. Agora aqui estou eu, e te digo que ainda me travo, mas ter essa sensação de medo é normal. Afinal, amar sempre foi visto aos olhos alheios como sinônimo de fraqueza.

terça-feira, 26 de abril de 2011

I'm down on my knees.

Venha cá, se sente. Conte o que te amedronta enquanto preparo o café.
Não consigo nada que desejo. O que é a vida? Me pergunto todos os dias.
Não acredito no que diz, mas tampouco desacredito.
Pois acredite, planejei uma coisa mas nada que faço me aproxima dessa realidade.
A vida não é assim, não te contaram isso? Não tem objetivo, não é um jogo de estratégia.
Antes fosse.
Apenas viva, minha filha.
Como vou viver se não...
O que há de bom guardado a ti virá no momento certo.
Não tenho paciência para esperas.
Respire fundo, conte até 10.
Se respirar fundo, me intoxico.
O cigarro lhe incomoda?
Não, foi uma metáfora.
Mas sabe que precisa se libertar.
Se me libertar, perco o que já consegui. Não te contei do meu plano?
O que se planeja nunca acontece, não acredite nessa tolice.
Mas então o que farei?
Sua vida já está feita, agora cabe somente a ti vive-la.
Não há como, me falta dinheiro.
É apenas não ligar pra isso.
Mas como..
O café está na mesa.
Obrigada.
Açucar?
Duas colheres, por favor.
Não consigo fazer nada.
Não seja boba, as coisas já estão acontecendo e só você não está percebendo!
Nada que eu faça me leva para frente.
Estás morrendo da forma mais tola.
De que?
De preocupação.
Se fosse possível, já teria acontecido.
Tome isso e relaxe.
A coisa mais preciosa que pode-se ter já persiste em sua vida, o que vier após isso é benção.
O que? De nada me adianta ter e não saber.
Não me pergunte o que é, você sabe essa resposta.
Não sei.
Não diga isso.
Você ainda não me respondeu, o que é viver?
Viver é sentir, minha querida e nada mais que isso.
E não estou fazendo isso?
Tantas perguntas para tantas vozes que já te responderam.
Vá, não lhe tomarei mais seu descanso.
Mas...
Até o próximo sono.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ligando os pontos, relacionando os tempos. Ontem eu me via em São Paulo, dava voltas no Pq Villa Lobos de bicicleta e andava só com roupa da Zara. Tinha aquilo que pode se chamar de vida plena; planejada e feliz. Hoje vou ao curupira, surto por roupas da Riachuelo e conformei com a minha rotina interiorana descontrolada. Há mudanças visíveis que para muitos seriam impensáveis. Mas se me perguntar qual das duas vidas eu escolheria, sem sombra de dúvidas, diria a que eu vivo agora. Onde o sabor está em olhar pro céu e sorrir simplesmente por sorrir. Simplesmente por ter o que possuo. Simplesmente por ser simples.

Mas acho que esse amor todo em viver é alucinação de uma overdose de chocolate, e namorado, resultante do feriado. Só acho.

sábado, 23 de abril de 2011

Lembrete.

Cabeçuda, não esquece:
* Dissertação para QUINTA FEIRA.
* Ir a Altino Arantes:
. Tudo que é sólido pode derreter. (2ª temporada e livro)
. Into the wild. (Livro)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cada vez bem mais longe de mim mesmo.

Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Hope you're not lonely without me.

When you want more than you have
You think you need...
And when you think more than you want
Your thoughts begin to bleed
I think I need to find a bigger place
Because when you have more than you think
You need more space.

Como se eu não suportasse mais um pensamento duvidoso.
Como se eu não suportasse mais me perguntar 'e se...'
To me desligando.
Seja lá o que qualquer Deus quiser.

domingo, 10 de abril de 2011

To die by your side

Such a heavenly way to die

sábado, 9 de abril de 2011

Enquanto todo o restante está suspenso e sob efeito de dúvidas. Apenas uma coisa me parece segura. Pena que não tão sólida. Mas já me basta por agora, só por ser você.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ausência



Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.

Vinícius de Moraes


Quando eu crescer (e meu pipi tb) quero ser igual ao prf Alêxandre.

quinta-feira, 31 de março de 2011

some aleatory class.

O homem é uma corda esticada entre o animal e o super-homem: uma corda por cima do abismo; perigosa travessia. Perigoso Caminhar; perigoso olhar para trás, perigoso parar e tremer. O que é de grande valor no homem é o fato de ser uma ponte e não um fim; o que se pode amar no homem é ele ser uma passagem e um acabamento.

Friedrich Nietzsche


"- Hoje, vocês são a corda e estão aqui na busca de seus "super-homens". Tem dia que você para entre uma questão e outra e pensa no quanto é difícil, se questiona diariamente se vale a pena. Mas eu sei que vocês conseguem, é só não parar e não olhar pra trás. E digo que mesmo vocês deixando, todos os dias, as pessoas que amam nessa noite escura, COM OUTRAS PESSOAS, para irem atrás do que querem, valhe a pena. Pois vocês estão aqui para conquistar aquilo que de mais importante pode se ter nessa vida. Aqui vocês estão construindo suas vidas em volta da sua profissão. Pois você pode fazer o mesmo mas com uma pessoa, porém você não controla a pessoa, ela pode lhe abandonar agora ou depois. Porque quer ou involuntariamente. Mas a profissão, meus amigos, essa será sua companheira a vida inteira."

É o que me lembro da aula de história com o Alexandre. Também lembro da piada do zoidim (lição de vida! haha) mas não vem ao caso. Vale a pena guardar. :)

quarta-feira, 30 de março de 2011

'Dear Diary' style.

Hoje eu estava tendo um dia de merda, daqueles que tu pagaria pra não ter acordado, sabe? Pois é, esse mesmo. Estava fazendo meu percurso até a casa da vó e quando estava lá toda chorosa apertando o interfone pela 15ª vez, rezando pra ela ouvir, para uma caminhonete (vermelha, bem velha e com um som muito alto, naqueles sertanejo vira tripa) bem ao meu lado. Vejo um menino bem novo, com uns 6/7 anos. Ele desceu do carro dançando, com um sorriso enorme no rosto. Ele começou a revirar o lixo do restaurante ao lado e logo surge o pai com o lixo da loja da frente. Os dois rindo, brincando. Logo eles recolheram o que havia de re-utilizável e se foram. O que para muitos era invisível, ou até repugnante, me marcou de uma forma muito inesperada. Me achei tão pequena, mimada e egoísta por estar chateada com um dia ruim enquanto muitos estão "festejando" com uma vida julgada como medíocre pela sociedade. Fiquei mal comigo mesma. Limpei as lágrimas e decidi parar de drama. Logo uma moça apareceu e abriu a porta pra mim. Subi, abracei minha vó, e ao resolver minhas pendências, refiz meu percurso até o Objetivo agradecendo cada coisa que tem me acontecido e então às "tragédias" de rotina já não me incomodavam tanto assim.

Não sei porque to escrevendo isso aqui, só sei que gostaria de contar a alguém, de poder guardar isso pra quando algo ruim acontecer eu relembrar e saber levar de uma maneira melhor.
Mas mais que isso tudo, eu queria poder dividir contigo. É estranho, mas sempre quando te vejo depois de uma semana, as coisas que mais me marcaram, eu esqueço de te contar.

sábado, 26 de março de 2011

Liberte-se

A partir do momento que decidimos não aceitar mais nossas derrotas e dizimar a tristeza, começamos a correr contra aquilo que nos é natural e a fazer parte de um padrão que nos é imposto. Pois não há um ser vivo qualquer que obteve pleno sucesso em todos os quesitos de sua vida inteira. No final, nos resta dizer que é rotineiro falhar, mas, com o tempo, passamos a assimilar esse comum fato ao sentimento de fraqueza, de impotência. E , nessa vida onde a poesia está em ser perfeitamente feliz, recusamos aquilo que de mais autêntico nos é dado: a superação.
Com isso, abandonamos involuntariamente a Teoria da evolução, de Darwin, onde diz que a limitação na disponibilidade de recursos faz com que indivíduos de uma população lutem e sobrevivam, e entramos em um paradoxo de felicidade contínua, cessando assim nossas mudanças naturais, pois se não há tristeza, não há limitações. Isso acarreta uma falta de superação e persistência. Pois ultrapassando as dificuldades impostas pelo sistema, e permitindo sentir o que é normal, nós moldamos aquilo que chamamos de indivíduo de bons costumes, assim como deveria ser. Pois como diria Carlos Drummond de Andrade "As dificuldades são o aço estrutural que entra na construção do caráter".
Porém, as pessoas pensam que não foram criadas para serem assim e o que impressiona é, como, em meio a era da informação, onde tudo está ao nosso alcance, a sociedade ainda não percebeu o mais importante a respeito de nós mesmos. Nossa existência é toda feita de erros que nos proporcionam quem somos hoje. Então está na hora de abrir os olhos e enxergar a realidade. Saber questionar, sofrer, debater e ensinar para, somente assim, aprender e evoluir. Portanto, permita-se sentir.

Rascunho da redação do Módulo 2, apostila 1 do curso Objetivo, cujo tema é "Estamos vivendo a ditadura da felicidade?". (Por mim, óbvio)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Rotina

Passos.
Sons.
Luzes.
Pressa. Pressão. Pressa.

Mundo onde a loucura se estabeleceu,
e apenas o rei se destacou.

E enquanto todos trocam seus
sentimentos pelo medo.
E enquanto todos trocam seus
sonhos pela urgência.

Os dias passam.
Passam.
Passam.

E eu mostro sem segredo o amor,
que a muito me libertou.

sábado, 19 de março de 2011

aiaiaiai x3

quinta-feira, 17 de março de 2011

Love your mum and love him twice.

Ás vezes o coração tem vontades bobas, como uma grávida desejando uma goiaba. Se hoje eu desse voz ao meu, pode ter certeza que ele suplicaria coisas simples. Uma tarde para dormir. Um filme água com açucar pra assistir. Uma noite com o namorado. As risadas matinais com as amigas. A despreocupação. Dele você não ouviria necessidades materias, viagens, planos, faculdade. Hoje meu coração não quer nada disso. Mas quem disse que é dado para gente o almejado?

segunda-feira, 14 de março de 2011

A angústia é grande, mas o medo de dar voz a ela é maior ainda.
Frustração.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Over the moon by midnight, let's do it all this time.

Às vezes eu acho que o mundo inteiro
Se revoltou contra mim
Sem nenhum porquê, eu viro a mesa
Parece ser o fim
Mas quando me lembro que tenho você
Eu procuro me acalmar
Isso me consola e tudo melhora
E a cabeça volta pro lugar

(...)
Saber que tenho você me faz
Me faz continuar
Às vezes eu acho que o mundo inteiro
Esconde o jogo de mim
Eu olho pro lado, estou deslocado
Parece ser o fim
Mas quando você sabe o que me dizer
Como pode ser tão natural
Em um instante, mesmo distante
A cabeça volta ao normal

(...)
Saber que eu tenho você me faz
Me faz continuar


Quando músicas, relativamente, antigas te fazem lembrar um sentimento novo, é porque o passado não é nada mais que isso... passado. E, por mais doloroso que seja, eu agradeço a ele. Se não fosse esse estado de tempo, muito irritante por sinal, eu não seria o eu com o você que é hoje. E entenda que, nesse mundo confuso onde o pretérito não é nada perfeito, é nos seus olhos que me esqueço de tudo, nos seus lábios que me vejo sorrir e nos seus braços que me sinto segura. Então, se é assim, que seja. Não tenha medo por tolices antigas. Não se impeça de fazer. Pois, com você, não deixarei de tentar. Por isso, me dê a mão, vem comigo e dance esquecendo o ponteiro do relógio que se perde em meio a números vazios enquanto fazemos nossas próprias horas. Pois prometo, meu amor, farei o possível para nada te magoar depois que a meia noite chegar.

And i don't know where we are all going to.

¡­take the pain away
Getting strong today
A giant step each day
All i want in life's
A little bit of love to take the pain away
Getting strong today
A giant step each day


Quando paro pra pensar aonde me encontro, acabo perguntando em que curva minha vida capotou e ficou assim. Nessa estrada toda, que nem tão longa foi, perdi amigos e oportunidades incomparáveis. Sinto saudades, medos e as mais banais inseguranças. Mas a maior constante nos ultimos tempos, só os travesseiros presenciaram. Pois quando não se sabe pra onde vai, o caminho parece muito mais sem sentido do que realmente é. E não se engane, não digo que não tenho tido meus momentos de risos, pelo contrário, são eles que me fazem continuar. Mas como um amigo já desaparecido, e sentido, me disse um dia: Na matemática da vida, a tristeza vem duas vezes maior do que a felicidade que lhe trouxe alí.

Me abraça?

sábado, 5 de março de 2011

I fell in love at the seaside.

Todos meus pensamentos me enganam, todos meus sentimentos me desconhecem. Eu que sempre achei tudo isso absurdo, hoje me vejo entregue. A cada sorriso, cada toque, cada respiração. E veja bem, eu não esperava tanta intensidade, mas hoje eu a desejo, todo dia, cada vez mais. Assim como eu desejo você, da mesma maneira. Pois é esse efeito que você tem sobre mim. O de te querer. E com isso, tudo que eu consigo ver para o amanhã, não são planos e metas. É, simplesmente, você. E tudo que eu consigo pensar agora, quando digo 'eu'. É 'nós'. Pois você me mostrou, e hoje eu vejo, que amor de verdade traz liberdade, mas acima de tudo, confiança.

Alexandre Ferraz (Facebook) disse em 21/12/10 16:48
Vlw por fazer um aniversário tão foda Sofia! Pra gente foi docaralho poder tocar nessa data, obrigado mesmo do fundo do coração blz?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

3 AM.

Todo mundo tem dias ruins. Em algum ponto de alguma vida, alguém já desejou nunca ter acordado. Porém, o que fazer quando essa vontade é diária? Quando você se esforça sempre. Não para tudo ser perfeito, mas, no mínimo, para que seja certo. Em vão. De dez passos que eu dou, 7 são para trás. E o que me leva para frente já não existe mais. Eu me desanimo, me desespero e regurgito palavras que à muito já deveriam ter ido embora. Nada aparece. Nada amadurece. O final do dia é sempre o mesmo. O padrão se repete. Um corpo cansado, uma mente pensante e um único desejo latente.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

And all I can taste is this moment.

Ela não esperava, não sentia, nem queria. Levantou de sua cama sem querer. Seu corpo doía e a ressaca da noite anterior dominava seus sentidos. Era um dia de chuva, sem pretensão nenhuma. O primeiro de seu 18º ano. Mas tudo seguia como de costume. Rock, suor, risadas e o cheiro de cerveja amanhecida que percorria o ambiente. As horas correram. A noite chegou. Ele sorriu. Ela notou. "Que sorriso" sussurrou. E tudo saiu dos conformes. Ela passou, ele parou, a olhou e lhe deu um abraço. Sibilou doces palavras. Ela sorriu e prosseguiu. Em estado de êxtase. Não havia palavra melhor para descreve-la naquele momento. A muito não se sentia dessa maneira. Mas então ele se foi. Tudo tinha o parecer de um sonho. E mesmo quando toda noite é feita para acabar, naquela algo começou e o tal sonho não chegou ao fim.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Only fools rush in.

A pergunta que não cala. Pergunta que grita e me sufoca. Uma voz martela em meus ouvidos. Um sussurro em meus lábios se perde. O relógio trapaceia. A cidade dorme. E posso sentir o cheiro do mais doce sonho de uma criança. Sonho onde novas esperanças são concebidas. Enquanto as minhas já se perderam a muito tempo. Amargura. Repugnação. E assim a noite segue em seu silêncio faceiro. Não para mim.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Should I? Could I?

Clichê demais dizer que me sinto relativamente perdida nesse meu velho mundo. Sentindo que simplesmente recaí a uma vida qual não me cabe mais. Como um velho disco riscado que não segue seu curso natural e deixa sua melodia fluir. Mas seria mesmo tão errado sentir essa felicidade com uma vida que deveria ter deixado a muito tempo? Se você souber a resposta, por favor, me indique se prossigo no caminho certo. Aquele que me leva sempre a essa mesma estrada de árvores singulares. Pois como já havia dito antes; estou perdida. E estou cansada de me sentir assim.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

December, could you come back?

Um mês. Tenho a impressão de ser um tempo absurdo. Mas não passam de 30 dias. 30 dias desde os melhores. 30 dias desde que me despedi. Desde que te conheci. Partir de então minha vida de nada mudou, mas de muito restou. Restou aquela saudade dos tempos de escola. As lembranças daquele sábado a noite. Restou preocupações com os próximos quatro anos. Um começo, recomeço. Com pessoas inesperadas, ou já pensadas. Sentimentos. Medos desatualizados. Para muitos não é um tempo sequer significativo. Mas para mim foi o bastante para novas escolhas e velhas saudades. Um mês.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

... and makes things better .

Era noite e todas as músicas suaves, que teimavam em não sair da minha cabeça, simplesmente me causavam repulsa. Eu queria algo forte, forte o suficiente para fazer meu corpo pulsar de uma forma diferente. Diferente o suficiente para me trazer o desconhecido novamente. Desconhecido a ele. Pois eu não queria simples notas. Não queria carícias. Não queria lembranças. Eu conhecia muito bem todas essas tolices. Eu repudiava todas essas tolices. E enquanto a noite fugia pelos meus dedos, pela primeira vez em meses, eu soube o que fazer e a quem recorrer. Hoje uma simples palavra me faz lembrar todos esses sentimentos. Pois dessa simples palavra fez-se música. Todo o antídoto que eu precisava. Todo o antídoto que me deu muito mais do que eu precisava. Antídoto que fez meu mundo nostálgico voltar a realidade. Ela trouxe a velha essência para um novo corpo cansado. Cansado de todas essas futilidades, sem fundamento, de um mundo que pouco sabe o que faz. E veja bem, em nenhum momento citei meu conhecimento a respeito da vida, pois esse, se não fosse inexistente, seria simplesmente nulo. E, por isso, quem vê não sabe, mas sente. Sente junto comigo, com um milhão de outras pessoas, sozinho e até com um velho amor. Sente que a música nada mais é que alma em formato .MP3.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Divagações de uma segunda feira cedo.

Já me decepcionei o suficiente com as pessoas pra me importar com o que elas pensam ou não sobre o que sobra de minha vida.


Muitos pensamentos, poucos aproveitáveis. Muito sono, pouco tempo. Muito o que fazer, mas nunca sabemos lidar. E, sem saber, é dessa maneira que lidamos. Sem querer, dessa maneira seguimos. Sem esperar, dessa maneira nos encontramos. Dessa maneira sou eu. A rainha do clichê. Sem tirar nem pôr. A garota real. De pés no chão e cabeça na lua. Pois assim sou feliz. Esse é o velho jeito que eu vivo. E mesmo sem continuar sabendo como, vou seguindo. Pois quando menos se espera, o coração refeito esta.

Até a próxima.