terça-feira, 26 de abril de 2011

I'm down on my knees.

Venha cá, se sente. Conte o que te amedronta enquanto preparo o café.
Não consigo nada que desejo. O que é a vida? Me pergunto todos os dias.
Não acredito no que diz, mas tampouco desacredito.
Pois acredite, planejei uma coisa mas nada que faço me aproxima dessa realidade.
A vida não é assim, não te contaram isso? Não tem objetivo, não é um jogo de estratégia.
Antes fosse.
Apenas viva, minha filha.
Como vou viver se não...
O que há de bom guardado a ti virá no momento certo.
Não tenho paciência para esperas.
Respire fundo, conte até 10.
Se respirar fundo, me intoxico.
O cigarro lhe incomoda?
Não, foi uma metáfora.
Mas sabe que precisa se libertar.
Se me libertar, perco o que já consegui. Não te contei do meu plano?
O que se planeja nunca acontece, não acredite nessa tolice.
Mas então o que farei?
Sua vida já está feita, agora cabe somente a ti vive-la.
Não há como, me falta dinheiro.
É apenas não ligar pra isso.
Mas como..
O café está na mesa.
Obrigada.
Açucar?
Duas colheres, por favor.
Não consigo fazer nada.
Não seja boba, as coisas já estão acontecendo e só você não está percebendo!
Nada que eu faça me leva para frente.
Estás morrendo da forma mais tola.
De que?
De preocupação.
Se fosse possível, já teria acontecido.
Tome isso e relaxe.
A coisa mais preciosa que pode-se ter já persiste em sua vida, o que vier após isso é benção.
O que? De nada me adianta ter e não saber.
Não me pergunte o que é, você sabe essa resposta.
Não sei.
Não diga isso.
Você ainda não me respondeu, o que é viver?
Viver é sentir, minha querida e nada mais que isso.
E não estou fazendo isso?
Tantas perguntas para tantas vozes que já te responderam.
Vá, não lhe tomarei mais seu descanso.
Mas...
Até o próximo sono.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ligando os pontos, relacionando os tempos. Ontem eu me via em São Paulo, dava voltas no Pq Villa Lobos de bicicleta e andava só com roupa da Zara. Tinha aquilo que pode se chamar de vida plena; planejada e feliz. Hoje vou ao curupira, surto por roupas da Riachuelo e conformei com a minha rotina interiorana descontrolada. Há mudanças visíveis que para muitos seriam impensáveis. Mas se me perguntar qual das duas vidas eu escolheria, sem sombra de dúvidas, diria a que eu vivo agora. Onde o sabor está em olhar pro céu e sorrir simplesmente por sorrir. Simplesmente por ter o que possuo. Simplesmente por ser simples.

Mas acho que esse amor todo em viver é alucinação de uma overdose de chocolate, e namorado, resultante do feriado. Só acho.

sábado, 23 de abril de 2011

Lembrete.

Cabeçuda, não esquece:
* Dissertação para QUINTA FEIRA.
* Ir a Altino Arantes:
. Tudo que é sólido pode derreter. (2ª temporada e livro)
. Into the wild. (Livro)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cada vez bem mais longe de mim mesmo.

Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Hope you're not lonely without me.

When you want more than you have
You think you need...
And when you think more than you want
Your thoughts begin to bleed
I think I need to find a bigger place
Because when you have more than you think
You need more space.

Como se eu não suportasse mais um pensamento duvidoso.
Como se eu não suportasse mais me perguntar 'e se...'
To me desligando.
Seja lá o que qualquer Deus quiser.

domingo, 10 de abril de 2011

To die by your side

Such a heavenly way to die

sábado, 9 de abril de 2011

Enquanto todo o restante está suspenso e sob efeito de dúvidas. Apenas uma coisa me parece segura. Pena que não tão sólida. Mas já me basta por agora, só por ser você.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ausência



Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.

Vinícius de Moraes


Quando eu crescer (e meu pipi tb) quero ser igual ao prf Alêxandre.