Queria ter o abraço do tamanho do mundo para abraçar o meu mundo e não me faltar mais nada.
Abraçar o braço do mundo como quem não quer nada pois já tem o seu tudo, o seu absoluto.
O absoluto soluto que se dissolve na saudade e no carinho, no querer bem, no querer de volta.
Dissolve e embaça e some e não me deixa ver que o tudo-absoluto está alí de presença e não de visão.
Presente de sensação e presente de saudade pelo que nunca foi mas que ainda é.
Presente de sensação e presente de saudade pelo que nunca foi mas que ainda é.
Pois o tempo não me tira o que eu sou mesmo me fazendo uma outra a todo tempo e à um tempo qualquer.
Esse qualquer que me envolve em suas mãos e me faz sentir e ser aquilo que achava nunca ter.
Ter os braços e abraços de um mundo. De um absoluto. De você.
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