quarta-feira, 30 de março de 2011

'Dear Diary' style.

Hoje eu estava tendo um dia de merda, daqueles que tu pagaria pra não ter acordado, sabe? Pois é, esse mesmo. Estava fazendo meu percurso até a casa da vó e quando estava lá toda chorosa apertando o interfone pela 15ª vez, rezando pra ela ouvir, para uma caminhonete (vermelha, bem velha e com um som muito alto, naqueles sertanejo vira tripa) bem ao meu lado. Vejo um menino bem novo, com uns 6/7 anos. Ele desceu do carro dançando, com um sorriso enorme no rosto. Ele começou a revirar o lixo do restaurante ao lado e logo surge o pai com o lixo da loja da frente. Os dois rindo, brincando. Logo eles recolheram o que havia de re-utilizável e se foram. O que para muitos era invisível, ou até repugnante, me marcou de uma forma muito inesperada. Me achei tão pequena, mimada e egoísta por estar chateada com um dia ruim enquanto muitos estão "festejando" com uma vida julgada como medíocre pela sociedade. Fiquei mal comigo mesma. Limpei as lágrimas e decidi parar de drama. Logo uma moça apareceu e abriu a porta pra mim. Subi, abracei minha vó, e ao resolver minhas pendências, refiz meu percurso até o Objetivo agradecendo cada coisa que tem me acontecido e então às "tragédias" de rotina já não me incomodavam tanto assim.

Não sei porque to escrevendo isso aqui, só sei que gostaria de contar a alguém, de poder guardar isso pra quando algo ruim acontecer eu relembrar e saber levar de uma maneira melhor.
Mas mais que isso tudo, eu queria poder dividir contigo. É estranho, mas sempre quando te vejo depois de uma semana, as coisas que mais me marcaram, eu esqueço de te contar.

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