terça-feira, 24 de maio de 2011
Dêixis Anafórica.
A escuridão toma conta de mim e tudo que consigo ver é o raio do luar entrando por uma fresta distante. Tento me aproximar mas tudo dói. Dói uma dor ardida, mas ao mesmo tempo, me anestesia. Não consigo me mover e nem sentir, mas é doloroso. Com um tempo impreciso, me encontro nesse paradoxo de sensações inconstante. E o unico desejo que me possui é o de alcançar o luar para simplesmente ver o pronome que a muito me esqueci. Pronome que de nada é possessivo. Pronome singular. Pronome eu.
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