sábado, 14 de maio de 2011

Do latim possessivus.

E quando dá aquele aperto. Aquela vontade. O desejo? E quando vem o querer, mas não qualquer querer. Um querer imediatista e prepotente. É isso ou nada. Como se tudo que pudesse matar minha sede é a sua presença. Como se tudo que pudesse matar minha fome é a sua alma. Quero, quero agora e pronto. Possessiva e absolutista. Te quero aqui, pra mim e mais ninguém. Querer tolo que vem do mais cruel medo. O medo de ter esse querer e não ver possibilidades. Ter esse querer mas não ter esse poder. Medo de perder o que penso possuir, mas pouco me pertence.

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